Apesar de muitos desconhecerem esta informação, a dependência química é uma doença reconhecida pela OMS (Organização Mundial da Saúde). Assim como diabéticos, cardíacos ou pessoas que sofrem de qualquer outro mal, a dependência química necessita de acompanhamento e tratamento médico.
Primeiramente, é fundamental fazermos uma análise isolada do termo dependência. Ela é caracterizada pela necessidade física e psicológ ica em consumir tanto substâncias lícitas (tabaco e medicamentos, por exemplo), como as ilícitas (maconha, cocaína, crack, heroína, etc.).
Como pontuou em seu texto nosso colaborador e seguidor do twitter, Sandro Gonçalves "É certo que nem todos os usuários de drogas - sejam elas lícitas, ilícitas, naturais ou sintéticas - necessitarão de tratamento caso queiram interromper a utilização de tais substâncias; assim como é leviano afirmar que todas elas terão capacidade psicológica e física para abandonar seus vícios sem acompanhamento."
Na maioria das vezes, o tratamento se dá por necessário quando o uso da(s) droga(s) já se encontra num estágio muito avançado. Por isso, não seria exagero fazer uma alusão a qualquer outra patologia que necessite de tratamento imediato e contínuo.
Precisamos olhar para estes casos com um pouco mais de atenção. Familiares e amigos, sobretudo, são os maiores responsáveis pelo apoio psicológico que é muito importante para o dependente, mas o tratamento médico continua sendo indispensável na maioria dos casos.